Estão inclusas, entre as signatárias do compromisso, a SunPower, Longi, Jinko Solar, Engie América do Norte, Tesla e Lightsource BP
Mais de 170 empresas, englobando algumas das fabricantes mais importantes do mundo, firmaram um compromisso contra o uso de trabalhos forçados na cadeia de fornecimento do setor. As companhias assumiram essa posição não somente com objetivo de evitar esse tipo de prática, mas também para assegurar que nenhum produto utilizado tenha qualquer tipo de ligação com essa forma de exploração dos trabalhadores.
Estão inclusas, entre as signatárias do compromisso, a SunPower, Jinko Solar, Longi, Tesla, Engie América do Norte e Lightsource BP. O documento demanda mais transparência na cadeia de fornecimento. Assim, o grupo atuará de forma a elaborar um protocolo para investigar componentes e matérias-primas.
Suzanne Leta, diretora de políticas e estratégias da SunPower, declarou que os representantes do segmento devem manter-se atentos para defender a mão de obra da indústria solar. “A fonte de um enorme potencial de impacto positivo no mundo, mas essa missão é vazia se os produtos forem fabricados de forma antiética”.
“A SunPower está comprometida em tornar os direitos humanos uma preocupação central em nossa cadeia de fornecimento e pedimos que os demais façam o mesmo. Assinar o compromisso de prevenção contra o trabalho forçado é um primeiro passo importante. Agora temos que nos manter vigilantes e seguir liderando a indústria na direção correta”, completou a diretora.
Laura Beane, diretora de renováveis da Engie América do Norte, destacou que a empresa é contra qualquer forma de trabalho forçado, infantil e compulsório. “Nós avaliamos todos nossos fornecedores para validar se eles satisfazem nosso código de conduta”.
A resolução do compromisso foi realizada após um relatório da consultoria Horizon Advisory sugerir que programas de reassentamento e trabalho em Xinjiang, na China, encontram-se ligados a importantes fornecedores de silício policristalino.
O governo dos EUA proibiu, perante denúncia de trabalhos forçados dos uigures – uma etnia muçulmana do local –, a compra de produtos da região. O território chinês contraria fortemente as acusações, ligando-as a uma campanha dos EUA que prejudica o desenvolvimento econômico da China.
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