Composto pelas empresas Quantum Solar e Soliker Energia S.A., o consórcio prevê um sistema com capacidade de geração anual de 7.000 MWh
Realizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o pregão eletrônico do tipo menor preço, que permitirá a instalação de usina solar fotovoltaica por meio do fornecimento de locação de um sistema de geração distribuída em Brasília (DF), foi conquistado pelo consórcio Sol da Justiça. Esse é formado pela companhia espanhola Soliker Energia S.A. e a empresa catarinense Quantum Solar.
As expectativas circulam questões relacionadas à produção de energia elétrica pela fonte fotovoltaica, a qual será calculada para gerar e injetar 7.000 MWh na categoria de minigeração do sistema de compensação a cada ano.
O início da obra foi autorizado em novembro, visto que o mês contou com a emissão do parecer de acesso. Com conclusão em novembro de 2019, o pregão eletrônico teve o contrato assinado em fevereiro de 2020, possuindo uma validade de 16 anos. “A tendência é de que participemos cada vez mais de licitações nessa modalidade”, relatou Gilberto Vieira Filho, presidente do Grupo Quantum.
O empresário também revelou pormenores das estruturas dos equipamentos utilizados no projeto, que abarcam sistemas de segurança, infraestrutura civil, estruturas para cercamento e avanços demandados por órgãos reguladores e ambientais. “O contrato prevê a instalação de uma Central Geradora Fotovoltaica (CGF) de 3,70 Mwp com fornecimento aproximado de 8.000 módulos, de infraestrutura, equipamentos, periféricos e os acessórios que se fizerem necessários”, salientou.
De acordo com a Quantum, a utilização de um sistema de energia fotovoltaica contribui não apenas para a redução das contas de luz mensais, mas também para a sustentabilidade, uma vez que as fontes de energia tradicionais prejudicam o meio ambiente.
O fator da preservação ambiental, estimulado pela geração fotovoltaica, é evidente nesse projeto, segundo a fala de Julio Cesar Ferreira da Silva, gerente da Quantum Solar. “Ao gerar energia limpa a partir do sol, o projeto que será realizado no STJ pelo consórcio Sol da Justiça evitará emissão de 92.750.000 quilos de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que geram o efeito estufa”.
Além disso, a produção de energia solar tem sofrido uma expansão no território brasileiro. Isso é evidente em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a qual indica que o Brasil excedeu a marca dos 7 GW de potência operacional desse tipo de fonte.
Seguindo essa perspectiva, o setor de geração distribuída (GD) ultrapassa os 4 GW de potência instalada. Diante do total de sistemas instalados, o poder e serviços públicos representam menos de 0,5%. Já em relação à potência instalada, tais setores contabilizam mais de 1,2% do mercado.
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