O CEO da empresa afirma que, com objetivo de escalar mais negócios, o investimento será utilizado no fluxo de caixa e na captação de clientes
A Edsun, startup de investimentos em energia solar e demais fontes renováveis, recebeu um investimento da JKH Capital, empresa norte-americana focada em investimentos de risco em startups de segmentos variados, incluindo o da energia. “O valor investido será aplicado na captação de clientes e no fluxo de caixa para escalar mais negócios”, detalha Cristiano Meditsch, CEO da Edsun.
A companhia busca ampliar sua atuação para o mercado externo. “Queremos em médio prazo expandir nossas atividades para os mercados norte-americano e europeu. Já estamos realizando estudo de viabilidade para lançar nossa solução em Portugal”, destaca Cristiano.
Inaugurada em 2019, a Edsun é especializada no setor de geração distribuída, sendo responsável pela instalação de usinas fotovoltaicas e fornecendo uma diminuição de custos com tarifas de energia aos clientes. Segundo a startup, não há necessidade dos consumidores realizarem qualquer desembolso. Os investidores da empresa adquirem equipamentos e, por meio do aluguel das estruturas de energia limpa, conseguem obter lucros. A companhia assegura, sem taxas extras para os consumidores, a manutenção por todo o tempo de vigência do contrato.
A greentech volta a sua atenção para condomínios comerciais e residenciais, operando em todos os estados do Brasil. A solução não só traz benefícios por proporcionar maior economia, mas também permite a valorização do imóvel, que pode atingir 6% conforme estudo feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Segundo mapeamento recente da ABSOLAR, o setor de geração distribuída soma 4,9 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica do país, que ultrapassa os R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012. Hoje em dia, protagonizando o setor, a tecnologia solar é utilizada em 99,9% de todas as conexões distribuídas brasileiras.
Em relação à quantidade de sistemas instalados, os consumidores residenciais são os protagonistas, simbolizando 73,6% do total. Logo após, estão as empresas dos segmentos de comércio e serviços (16,6%), consumidores rurais (7,0%), indústrias (2,4%), poder público (0,4%) e outros setores, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
Os consumidores residenciais também ocupam o primeiro lugar em potência instalada, liderando o consumo de energia solar fotovoltaica, com 38,9% do total. Em seguida, estão os clientes dos segmentos de serviços e comércio (37,8%), consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros setores, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).
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