A meta é, neste ano, dar início à operação de 35 MW em geração renovável
Devido ao avanço das energias renováveis no Brasil, o Grupo Gera, que trabalha com comercialização e geração de energia, divulgou um investimento de R$ 150 milhões destinado à expansão da capacidade operacional da companhia. Atualmente, a empresa conta com 12 megawatts (MW) em atividade no país, com objetivo de, ainda neste ano, implementar 35 MW em projetos próprios de energia renovável.
No ano de 2020, como parte dessa expansão, a companhia investiu na aquisição de quatro empresas de soluções em tecnologias e prevê a compra de outras duas. A meta do Grupo Gera é oferecer novas soluções em tecnologia, triplicando o faturamento.
“Desenvolvemos diversos projetos, seja em energia solar fotovoltaica, seja em pequenas centrais elétricas. Mas tudo isso com foco no cliente, suprindo as necessidades das empresas”, ressaltou Ramon de Oliveira, cofundador do Grupo Gera, em entrevista ao InfoSolar.
O executivo aponta que o destaque da empresa é a sua capacidade de atuar com fontes variadas. O grupo está elaborando 27 empreendimentos divididos em diferentes fontes. “Hoje temos 11 projetos em operação, que somam 12 MW. A maior parte dos nossos projetos operacionais é de biogás, com seis usinas, mais três projetos de CGH [Centrais Geradoras Hidrelétricas] já em operação, mais duas em construção e outros três projetos solar fotovoltaicos”, elencou.
De acordo com Oliveira, em pouco mais de três anos de exercício do Grupo Gera, essas operações já proporcionaram aos consumidores uma economia milionária nos gastos com eletricidade.
“Esse ano já conseguimos chegar a uma economia para os clientes na ordem de R$ 30 milhões. Isso com projetos em diversas áreas do mercado de energia, seja pelo mercado livre, seja geração distribuída através das energias renováveis”, acrescentou.
No ano passado, a companhia deu início às atividades de três usinas a partir do biogás: uma usina de 1 MW em Três Rios (RJ) para as Lojas Americanas, outra de mais 1 MW para o banco Santander e uma de 1,4 MW em São Pedro da Aldeia, também no Rio de Janeiro, voltada para o fornecimento de energia para a empresa de telefonia Vivo.
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