Construção foi aprovada pela Neoenergia, com previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2022
Por Adriana Dorante
O Conselho de Administração da Neoenergia (NEOE3) Renováveis, controlada da Neoenergia aprovou, no dia 9 de dezembro, a construção dos parques de geração de energia solar Luzia II e III, em Santa Luzia (PB), com investimentos estimados em R$ 457 milhões, informou a empresa em comunicado. O projeto terá capacidade de 149,3 MWdc quando concluído, com previsão de entrada em operação para o segundo semestre de 2022.
Ainda segundo o comunicado, a energia gerada será destinada à comercialização no mercado livre adiantando que já tem um contrato de 12 anos com a operadora de telecomunicações Claro. A companhia pretende vender 100% da energia até 2026.
“A construção e a implantação do projeto estão plenamente alinhadas com a política de investimentos do Grupo Neoenergia, bem como com sua estratégia de crescimento em energias renováveis e de ter um posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro”, afirmou a companhia.
A distribuidora de energia da CEB, que atua no Distrito Federal, acaba de ser privatizada pela Bahia Geração de Energia, uma empresa do grupo Neoenergia (NEOE3), com um lance de R$ 2,515 bilhões. Fechado com um ágio de 76,63%, o preço mínimo por 100% do ativo era de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, de acordo com dados da B3, que realizou o leilão.
O CEO da Neoenergia Mario Ruiz-Tagle, comentou que com essa conquista, a companhia tem a intenção de crescer com ativos de primeira qualidade. “Sem nenhuma dúvida, a distribuidora de Brasília é uma companhia de ótima qualidade que está no mundo público. Seus ativos permitem ter foco, fundamentalmente, em três grandes questões: investimento de forma eficiente, a aprimorar a meta de qualidade regulatória, ter um gasto eficiente na operação para criar e contribuir com um espaço para a modalidade tarifária e junto com isso, criar valores para os nossos acionistas”, afirmou.
A Neoenergia venceu uma disputa acirrada com a CPFL, controlada pela chinesa State Grid, que chegou a fazer uma proposta de R$ 2,508 bilhões. Além do interesse pela CEB, a CPFL também estava de olho na gaúcha CEEE-D, que já está em processo de privatização.
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