Com o aumento na demanda, alguns cuidados devem ser tomados para evitar contratempos com o prestador de serviço
Por Cristiane Pinheiro
Em um cenário global de crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus, alguns setores da economia já começam a mostrar a sua força e o seu potencial de desenvolvimento acelerado e transformação. É o caso da energia solar fotovoltaica. Diante desse aumento, a ProEnergy, localizada em Piracicaba (SP) alerta para o cuidado na contratação de um projeto de geração de energia solar, uma vez que muitos aventureiros sem a qualificação necessária começaram a entrar no mercado.
O engenheiro Maurício Angeli Maranhão de Carvalho, responsável pelos Projetos de Energia Solar da ProEnergy Engenharia, destaca que o primeiro passo é entender o histórico da empresa e se ela tem um portfólio relevante de projetos implementados. Muitos escritórios de franquias abriram na cidade, mas atuam apenas como representações comerciais, sem estrutura própria de execução local.
Também é fundamental verificar a qualificação técnica dos profissionais. Toda a equipe precisa ter certificação ABNT e NRs aplicáveis e experiência nesse tipo de projeto. Outra dica é verificar se a empresa utiliza equipamentos mais baratos, apenas revende equipamentos ou terceiriza mão de obra para instalação dos projetos.
O engenheiro alerta para a importância da certificação de que a empresa não trabalha com equipamentos de segunda linha. “Inclusive na proposta eles não deixam claro quais os fabricantes dos equipamentos que serão utilizados. Alguns listam três possibilidades de inversores e não mencionam sequer o fabricante das placas solares. Isso faz toda diferença no que diz respeito ao equipamento que se está adquirindo”, alerta.
O custo não deve ser a principal razão de escolha para um projeto planejado para durar pelo menos 25 anos. No entanto, ter uma equipe local prestando todo o suporte faz toda a diferença no pós-venda, em contraposição a uma equipe de outra cidade que virá fazer a instalação no menor tempo possível, e dificilmente voltará para algum ajuste. “No caso da ProEnergy, é muito comum visitarmos várias vezes o cliente para ajustes nos parâmetros dos inversores, de forma a maximizar a geração de energia. Fazemos esse acompanhamento por 12 meses”, explica.
Por último, o engenheiro orienta comparar a potência e os fabricantes dos equipamentos orçados. “Isso faz diferença no preço. Para saber se a marca dos equipamentos tem boa procedência, peça para ver os rankings de Market Share no Brasil, por meio da pesquisa de mercado semestralmente realizada pela Greener, consultoria especializada no segmento de energia solar fotovoltaica”, completa.
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