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Chamada pública para GD e REDs oferecem vantagens para o segmento elétrico

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Chamada pública para GD e REDs oferecem vantagens para o segmento elétrico

Redação do InfoSolar ouviu especialistas para compreender as propostas de modernização do setor de energia em debate na ANEEL

Os agentes do segmento elétrico e a sociedade civil em geral poderão, até 31 de agosto, colaborar para aperfeiçoar o modelo de contratação de geração distribuída (GD) por meio de chamada pública. A decisão carrega o objetivo de definir critérios para que as distribuidoras contratem energia visando não só adiar investimentos em reforços na rede, mas também integrar o mix de energia para o atendimento do setor.

A redação do InfoSolar escutou especialistas para compreender as finalidades dessa proposta. Newton Duarte, presidente da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), recorda que o assunto já vinha sendo debatido entre a Aneel e as associações. “Esse tema não veio antes porque não havia necessidade. Por que vou contratar energia se estou sobrecontratado?”, detalha o executivo.

Apesar da contratação direta e pontual de energia pelas concessionárias ser algo previsto pela regulamentação há 16 anos, até agora esse mecanismo não vingou. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em cenários específicos, a contratação de geração distribuída pode melhorar a qualidade do fornecimento de energia e auxiliar a adiar investimentos na ampliação da rede de distribuição.

Segundo Yuri Schmitke, o presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), o mecanismo de chamada pública de GD pode ser uma maneira de assegurar tecnologias ainda pouco exploradas no território brasileiro, como cogeração de várias formas, armazenamento de energia, biogás e a recuperação energética de resíduos sólidos. “Com essa nova medida, a distribuidora poderá escolher a fonte que ela vai contratar com mais flexibilidade”, relatou Schmitke.

Duarte enxerga que, apesar de tardia, a retomada desse debate é positiva, visto que irá permitir que as distribuidoras solucionem adversidades críticas em regiões mais distantes.

“Vejo com uma felicidade a abertura dessa consulta pública. Em um País como nosso, não é só a interligação entre os grandes sistemas de transmissão que resolverá todos os problemas”, afirmou o presidente da Cogen, completando que o aprimoramento das regras são indispensáveis para que esse modelo de contratação realmente seja implementado.

Tomada de subsídios

Além disso, a ANEEL abriu possibilidade para conseguir subsídios para o desenvolvimento de proposta regulatória voltada para a introdução de recursos energéticos distribuídos (REDs). O prazo para envio das contribuições é até 24 de setembro.

Os REDs têm capacidade de modificar a lógica tradicional de operação e ampliação das redes de distribuição, levando o consumidor ao centro do assunto e incluindo novas camadas de complexidade para a gestão do segmento elétrico.

Os recursos energéticos distribuídos (REDs) debatidos na tomada de subsídios n.º 11/21 compreendem a inclusão de automóveis elétricos, armazenamento de energia, usinas virtuais, resposta da demanda e microrredes.

A introdução dos REDs conquistou, nos últimos anos, espaço em mercados de energia mais desenvolvidos, sobretudo pela disseminação da tecnologia e a diminuição nos custos de investimentos.

Yuri Schmitke, o presidente da Abren, ressalta a relevância dos REDs, que possibilitam maior atuação do consumidor não só na produção como também na gestão do consumo de sua própria energia. “A digitalização é fundamental nesse processo”, apontou o executivo.

De acordo com o presidente da Cogen, as vantagens para os consumidores serão grandes. “Aumenta a resiliência e a confiabilidade da rede elétrica”, sublinhou Duarte.


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