Fonte fotovoltaica, que domina o segmento, totaliza 6,82 GW de capacidade
De acordo com dados apresentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geração distribuída (GD) passou os 7 GW operacionais em território nacional. A fonte fotovoltaica domina o segmento, passando a marca de 95% de representatividade e 6,82 GW de capacidade.
A modalidade ainda é composta pela biomassa (1,6%), centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) (0,94%) e energia eólica (0,22%). O consumo residencial está à frente do mercado, com 2,8 GW, e Minas Gerais é o estado com maior potência instalada, com 1,32 GW.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, a aceleração da GD é explicada por uma série de fatores.
“A aprovação do marco legal da geração distribuída na Câmara dos Deputados deu maior segurança para quem pretendia investir em GD. Além disso, o encarecimento da conta de luz e as incertezas sobre disponibilidade de energia reforçaram o interesse por novas instalações”, comenta.
De acordo com apuração do InfoSolar, entre os meses de setembro de 2020 e agosto de 2021, foram adicionados 2,86 GW de potência solar na GD ante 2,4 GW no mesmo período do ano anterior, um crescimento de 19,16%.
O número de sistemas instalados mais que triplicou nos últimos doze meses, e a quantidade de pessoas que foram beneficiadas aumentou quase 40%. Além disso, foram instalados quase 270 mil novos sistemas fotovoltaicos e 333 mil unidades consumidoras se juntaram à modalidade.
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