Mapeamento da ABSOLAR aponta que território gaúcho possui 54 mil sistemas, ao passo que o estado paulista conta com mais de 64 mil conexões
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul superaram a marca de 600 megawatts (MW) operacionais na geração solar distribuída.
O estado paulista ocupa o segundo lugar no ranking estadual de geração solar fotovoltaica distribuída brasileira, alcançando a marca de 602,4 MW operacionais na modalidade.
A ABSOLAR aponta que, atualmente, aproximadamente 75.057 consumidores contam com o abastecimento realizado por 64.168 sistemas em atividade no território paulista, dispersos por 633 cidades. Assim, os números indicam que, dos 645 municípios de São Paulo, 98,1% possuem ao menos um sistema solar fotovoltaico em operação.
Ainda no mesmo estado, o município de Presidente Prudente carrega forte relevância no setor, protagonizando a geração fotovoltaica de São Paulo com 20,3 MW operacionais, sendo responsável por 0,4% de toda a geração nacional no país nessa modalidade.
Ocupando o terceiro lugar no ranking estadual da geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil, conforme a ABSOLAR, o Rio Grande do Sul possui 600,2 MW em operação, contando com o funcionamento de 54.795 sistemas. Esses sistemas se encontram em mais de 494 cidades, atendendo cerca de 67.588 consumidores.
Entre os 497 municípios gaúchos, mais de 99,3% têm ao menos um sistema fotovoltaico em atividade. Protagonizando o cenário da geração fotovoltaica do estado, o município de Caxias do Sul representa 0,5% de toda a produção nacional nessa modalidade, com 21,8 MW operacionais.
Para Mara Schwengber, coordenadora estadual no Rio Grande do Sul da ABSOLAR, o estado é estratégico para o avanço da fonte solar fotovoltaica no Brasil. “O Rio Grande do Sul possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração distribuída, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região”.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, o papel da energia solar fotovoltaica será cada vez mais estratégico para alcançar os objetivos sustentáveis e socioeconômicos em todos os estados do país. “A tecnologia fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”.
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